Como Alternar Nolotil E Ibuprofeno?

Como Alternar Nolotil E Ibuprofeno
¿Qué diferencias hay entre Nolotil y otros medicamentos como el Ibuprofeno o paracetamol? ¿Se puede mezclar Nolotil e Ibuprofeno? – En principio, no hay ninguna razón que nos impida mezclar Nolotil e Ibuprofeno. El Nolotil no tiene una acción antiinflamatoria más enérgica que el ibuprofeno, a diferencia con el paracetamol que se refiere que el Nolotil es mucho más fuerte.

En paralelo el Nolotil no es agresivo para el estómago, Lo cierto es que se puede hacer uso del este medicamento de forma combinada con el ibuprofeno así como con el paracetamol al no existir contraindicaciones expresas al respecto que hayan quedado registradas en la literatura médica. En otros términos, se puede tomar ibuprofeno con Nolotil (metamizol),

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Quanto tempo depois de dar ibuprofeno posso dar dipirona?

Homepage Doenças Febre Em Crianças Minha Filha Está Com Febre Estou Dando Dipirona, Posso Dar Também Ibuprofeno?

1 respostas Minha filha está com febre estou dando Dipirona, posso dar também Ibuprofeno? Sim, pode sim, intercalar ibuprofeno com dipirona a cada 3-4h se febre persistir, caso ela tenha mais de 6 meses e não tenha alergias.

Quanto tempo depois de tomar paracetamol pode tomar ibuprofeno?

Você toma Paracetamol ou Ibuprofeno frequentemente? Precisa ler isto! O paracetamol e o ibuprofeno são provavelmente os medicamentos mais utilizados e mais comuns na prateleira de remédios e, apesar de serem usados para aliviar vários tipos de dor, apresentam propriedades diferentes. Como Alternar Nolotil E Ibuprofeno

O que acontece se tomar dipirona e ibuprofeno juntos?

Homepage Pergunte Ao Especialista Dipirona E Ibuprofeno Podem Ser Tomados Juntos, Ou Um Pode Inibir O Efeito Do Outro?

1 respostas Dipirona e ibuprofeno podem ser tomados juntos, ou um pode inibir o efeito do outro? Podem ser tomados juntos sim. A dipirona é um analgésico e o ibuprofeno um anti-inflamatório. Lembre-se de não tomar remédios sem antes uma avaliação médica.

O que é o medicamento Nolotil?

Cuidado com medicamentos como o Nolotil. O alerta é do Infarmed © Gonçalo Villaverde / Global Imagens A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) aconselha cuidados especiais no uso de medicamentos para as dores contendo metamizol, como o Nolotil, porque podem ter efeitos secundários graves.

  • Esta recomendação do Infarmed surge na sequência de um alerta da Autoridade para o Medicamento Espanhola para a utilização de medicamentos com metamizol, na sequência da morte de 10 britânicos que compraram o medicamento em Espanha.
  • Em outubro, a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (AEMPS) atualizou a ficha técnica do metamizol para alertar para o risco de efeitos adversos como a agranulocitose (doença aguda do sangue caracterizada pela falta ou acentuada redução de glóbulos brancos).

Em comunicado disponível esta quarta-feira, o Infarmed indica que o metamizol é um medicamento utilizado para o tratamento da dor e febre há cerca de 40 anos. Em Portugal, os medicamentos comercializados contendo metamizol são o Nolotil, Dolocalma e Meramizol Cinfa.

  • “A utilização de medicamentos contendo esta substância pode causar uma reação adversa – a agranulocitose – que, apesar de grave, é muito rara”, explica também o infarmed.
  • A Autoridade do Medicamento esclarece que em “Portugal foram notificados ao sistema de farmacologia, entre 2008 e 2018, um total de 11 casos de agranulocitose potencialmente associados à utilização de metamizol, com uma frequência de um a dois casos por ano (o que se encontra dentro da frequência expectável de uma reação rara)”.
  • Para minimizar os riscos de agranulocitose associado à utilização de metamizol, o Infarmed recomenda que o seu uso deve ser restrito a um período temporal (máximo de sete dias) e a monitorização através dos valores do hemograma se for por mais tempo.

“Estes medicamentos não devem ser utilizados em doentes com reações hematológicas prévias ao metamizol, em tratamento com imunossupressores ou outros medicamentos que possam causar agranulocitose. Deve ser tida particular atenção à prescrição destes medicamentos em doentes idosos”, destaca o Infarmed.

  1. Os doentes a quem foi prescrito metamizol, salienta o Infarmed, não devem interromper o tratamento, mas sim consultar o médico caso surjam sintomas de discrasia sanguínea, tais como mal-estar geral, infeção, febre persistente, hematomas, hemorragias ou palidez.
  2. Aos médicos prescritores e restantes profissionais de saúde, o Infarmed solicita especial atenção para a prevenção e/ou deteção precoce do aparecimento deste ou de outros efeitos indesejáveis.
  3. “Estes medicamentos mantêm uma relação benefício/risco positiva, desde que, sejam cumpridas todas as condições, incluindo as indicações de uso do metamizol”, é referido.
  4. O infarmed indica ainda que vai continuar a acompanhar e divulgar todas as informações pertinentes relativas a esta matéria.

: Cuidado com medicamentos como o Nolotil. O alerta é do Infarmed

Qual remédio posso intercalar com ibuprofeno?

Uso de antitérmicos de forma alternada e combinada para o tratamento da febre em crianças As crianças com infecções geralmente têm febre. A febre que acompanha as viroses comuns (gripe, tosse, dor de garganta e doenças gastrointestinais) geralmente dura alguns dias e deixa a criança indisposta.

  • Essa situação é incômoda para a criança, seus pais ou outros cuidadores.
  • O paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e o ibuprofeno baixam a temperatura da criança e aliviam seu mal-estar.
  • Esta revisão avaliou se dar os dois remédios juntos ou de forma alternada seria mais efetivo do que dar apenas o paracetamol ou o ibuprofeno sozinhos.

Em setembro de 2013, identificamos um total de 6 estudos, envolvendo 915 crianças, que avaliaram o tratamento combinado ou alternado com paracetamol e ibuprofeno para tratar a febre em crianças. Dar o ibuprofeno e o paracetamol juntos (comparado a dar cada remédio separadamente) parece ser mais eficaz para baixar a temperatura nas primeiras quatro horas após tratamento ( evidência de qualidade moderada ).

  1. Porém, apenas um estudo avaliou se a terapia combinada melhoraria o mal-estar ou a irritação da criança.
  2. Este estudo não encontrou diferenças significativas em comparação com dar o ibuprofeno ou paracetamol isoladamente.
  3. Na prática, orienta-se os cuidadores a começar o tratamento com um único medicamento (paracetamol ou ibuprofeno).

Depois, se a febre persistir ou voltar a aparecer, eles devem dar uma dose do medicamento alternativo. Dar esse tipo de tratamento alternado pode ser mais eficaz para baixar a temperatura nas primeiras três horas após a segunda dose ( evidência de baixa qualidade ) e também pode melhorar o mal-estar da criança ( evidência de baixa qualidade ).

  • Apenas um pequeno estudo comparou o tratamento alternado versus com o tratamento combinado e não encontrou vantagens a favor de nenhum dos dois esquemas ( evidência de qualidade muito baixa ).
  • Há alguma evidência de que as terapias antipiréticas alternada e combinada podem ser mais efetivas para baixar a temperatura de crianças com febre do que monoterapia isolada.

Porém, a evidência quanto à melhora do mal-estar da criança permanece inconclusiva. Não há evidência suficiente para saber qual das duas terapias, combinada ou alternada, traz mais benefícios para as crianças. Futuros estudos devem usar ferramentas padronizadas para medir o mal-estar da criança e avaliar a segurança das terapias antipiréticas combinada e alternada.

Leia o resumo na íntegra. Os profissionais de saúde frequentemente recomendam combinar paracetamol mais ibuprofeno ou então alternar esses dois medicamentos para o tratamento de crianças com febre. No entanto, há incertezas se esses regimes são melhores do que o uso dos agentes isolados e sobre os eventos adversos dos regimes combinados.

Avaliar a efetividade e os efeitos colaterais de administrar paracetamol com ibuprofeno, ou alternar esses medicamentos em tratamentos consecutivos, em comparação com a monoterapia no tratamento de crianças com febre. Fizemos buscas nas seguintes bases de dados, em setembro de 2013: Cochrane Infectious Diseases Group Specialized Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE, EMBASE, LILACS e International Pharmaceutical Abstracts (2009-2011).

Incluímos ensaios clínicos randomizados controlados que compararam regimes alternados ou combinados de paracetamol e ibuprofeno versus monoterapia em crianças com febre. Coleta dos dados e análises: Um revisor e dois assistentes, trabalhando de forma independente, selecionaram os estudos para inclusão de acordo com os critérios de inclusão.

Dois autores, trabalhando de forma independente, avaliaram o risco de viés dos estudos e a qualidade das evidências. Fizemos análises separadas para os diferentes grupos de comparação (terapia combinada versus monoterapia, terapia alternada versus monoterapia, terapia combinada versus terapia alternada).

Incluímos 6 estudos, totalizando 915 participantes. Em comparação com a administração de um único antipirético isolado, o uso de paracetamol e ibuprofeno combinados para crianças febris pode levar a uma temperatura média mais baixa uma hora após o tratamento: diferença média (DM) -0,27° Celsius, intervalo de confiança (IC) 95% -0,45 a -0,08, 2 estudos, 163 participantes, evidência de qualidade moderada,

Se nenhum outro antipirético for dado, o tratamento combinado provavelmente também levará a uma temperatura média mais baixa após quatro horas (DM -0,70° Celsius, IC 95% -1,05 a -0,35, 2 estudos, 196 participantes, evidência de qualidade moderada ) e a menos crianças permanecendo ou ficando febris durante pelo menos quatro horas após o tratamento (RR 0,08, IC 95% 0,02 a 0,42, 2 estudos, 196 participantes, evidência de qualidade moderada ).

Apenas um estudo avaliou o mal-estar da criança (febre associada a sintomas com 24 horas e 48 horas), mas não encontrou diferença significativa entre os regimes de tratamento (1 estudo, 156 participantes, não foi avaliada a qualidade da evidência ). Na prática, orienta-se os cuidadores a começarem o tratamento com um único medicamento (paracetamol ou ibuprofeno).

Depois, se a febre persistir ou voltar a aparecer, eles devem dar uma dose do medicamento alternativo. Dar esse tipo de tratamento alternado pode levar a uma temperatura média menor dentro de uma hora após a segunda dose (DM -0,60° Celsius, IC 95% -0,94 a -0,26, 2 estudos, 78 participantes, evidência de baixa qualidade ) e um menor número de crianças permanecendo ou ficando febris por até três horas após o tratamento (RR 0,25, IC 95% 0,11 a 0,55, 2 estudos, 109 participantes, evidência de baixa qualidade ).Um estudo avaliou o mal-estar da criança (através de escalas de dor com 24, 48 e 72 horas) e encontrou escores médios mais baixos com a terapia alternada, apesar de elas terem recebido um menor número total de doses de antipiréticos (1 estudo, 480 participantes, evidência de baixa qualidade ).

  • Apenas um estudo pequeno comparou terapia alternada versus terapia combinada.
  • Esse estudo não encontrou diferenças estatisticamente significativas na temperatura média ou no número de crianças febris após 1, 4 ou 6 horas (1 estudo, 40 participantes, evidência de qualidade muito baixa ).
  • Os estudos não relataram eventos adversos graves diretamente relacionados com os medicamentos utilizados.

Tradução do Cochrane Brazil (Melissa Maia Bittencourt). Contato: [email protected] : Uso de antitérmicos de forma alternada e combinada para o tratamento da febre em crianças

Qual o intervalo de um remédio para o outro?

Antibióticos – Erros ao tomar antibióticos que têm horários determinados para ingestão também são muito comuns. Segundo o dr. Marcelo Gomes, diretor de área terapêutica da farmacêutica Norvatis, esses horários marcam a duração do medicamento no organismo.

  • Ao fim de cada intervalo, eles serão absorvidos ou excretados por completo.
  • Quando esse período acaba, eles deixam de fazer efeito.
  • Para ser eficientes, devem ser tomados no mesmo horário e administrados no intervalo correto, que varia entre 6, 12 e 24 horas, dependendo da tecnologia de cada medicamento.

Não seguir o cronograma pode até intensificar a ação das bactérias”, explica.

O que é mais forte dipirona ou ibuprofeno?

Comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris

  • ARTIGO ORIGINAL
  • Comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris
  • Ana Maria Magni I ; Daniel Kashiwamura Scheffer II ; Paula Bruniera III

I Mestre, Pediatria. Professor instrutor, Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP), São Paulo, SP. Chefe, Serviço de Pediatria Ambulatorial, Hospital São Luiz Gonzaga, ISCMSP, São Paulo, SP. Assistente, Gastroenterologia Pediátrica, ISCMSP, São Paulo, SP.

  1. Correspondência
  2. RESUMO
  3. OBJETIVO: Analisar o comportamento da temperatura em crianças febris medicadas com dose oral única do ibuprofeno (10 mg/kg), dose recomendada para febre alta, comparado à dipirona (15 mg/kg), dose preconizada pelo fabricante, após 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 horas da medicação antitérmica.

MÉTODOS: Ensaio clínico, aberto e randomizado (1:1), em crianças de ambos os sexos, com doenças febris, com idade entre 6 meses e 8 anos, temperatura axilar basal entre 38,0 e 40,3 °C, e divididas em dois grupos: febre alta (> 39,1 °C) e febre baixa (38,0 a 39,1 °C). A análise do comportamento baseou-se nos critérios de descontinuidade, segurança, resposta ao tratamento, tolerabilidade e eficácia terapêutica. RESULTADOS: Das 80 crianças, 31 permaneceram afebris ao longo de 8 horas (38,8%), 100,0% obtiveram decréscimo da temperatura com ambas as medicações nas 2 primeiras horas. No grupo de febre alta, 11 crianças medicadas com ibuprofeno foram mantidas até a 5ª hora (100,0%), e 11 com dipirona até a 3ª hora (100,0%). A eficácia antipirética na febre alta foi estatisticamente significante a favor do ibuprofeno na 3ª e na 4ª hora, e, na febre baixa, na 3ª hora após a medicação. CONCLUSÕES: Este estudo demonstrou que, em dose oral única, o ibuprofeno proporciona atividade antipirética mais acentuada do que a dipirona, principalmente na febre alta. Ambas as medicações foram bem toleradas e seguras em curto prazo. Palavras-chave: Febre, ibuprofeno, dipirona, anti-inflamatórios não esteroides, criança. Introdução Na prática pediátrica, a febre sempre foi motivo de frequentes consultas aos serviços de emergência 1, Ela gera ansiedade aos pais e aos cuidadores, decorrente da percepção de que a criança está doente ou possa apresentar crise convulsiva 2, Aproximadamente 2/3 das crianças até os 3 anos de idade que procuram atendimento médico o fazem por causa de doença febril 3, Elas representam 30% das consultas pediátricas 4 e 20% dos telefonemas em horários inadequados 5, Febre é a elevação da temperatura corpórea controlada pelo sistema nervoso central em resposta a estímulo exógeno ou endógeno 3, Ela é sintoma de várias doenças, infecciosas ou não 5,6, e é decorrente de ajuste no ponto termorregulador, localizado no hipotálamo, em um patamar elevado. As aferições têm demonstrado faixas de temperaturas normais ou subfebris que variam entre 36,0 e 37,9 °C. Quando a temperatura corporal se eleva acima dos 40,5 °C, muitas células se danificam. O desconforto que ela causa na criança tem sido, para muitos pediatras, justificativa suficiente para que se busquem medidas para aliviá-la 7,8, A escolha do melhor medicamento antitérmico sempre foi motivo de controvérsias. Os mais utilizados na prática pediátrica são ibuprofeno, paracetamol, também denominado acetaminofeno, e dipirona, também denominado metamizol. Existem muitos estudos sobre os dois primeiros e poucos que compararam a ação antipirética do ibuprofeno em relação à dipirona, talvez por a dipirona não ser comercializada mundialmente 9-11, O ibuprofeno é derivado do ácido propiônico, inibidor da prostaglandina, prescrito na dose de 5 mg/kg para febre baixa e 10 mg/kg para febre alta. Ele é recomendado a partir dos 6 meses de idade, faz parte da lista de medicações essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é o anti-inflamatório que menos provoca sangramento gastrointestinal 9-12, A dipirona é derivada da fenilpirazolona, prescrita na dose de 15 mg/kg (0,6 gotas/kg), recomendada a partir dos 3 meses de idade. O risco de ocorrência de agranulocitose e anemia aplástica, relacionadas à dipirona, é uma questão extensamente discutida por Schönhöfer et al.13 e ainda não esclarecida. Ambas as medicações têm ação com início após 30 minutos, em média, com pico plasmático em 2 horas após ingestão oral, metabolização hepática e excreção renal 9-11,

  • O objetivo foi analisar o comportamento da temperatura em crianças febris medicadas com dose oral única do ibuprofeno (10 mg/kg) versus dipirona (15 mg/kg) em 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 horas após medicação antitérmica em relação à temperatura inicial.
  • Casuística e método
  • Trata-se de ensaio clínico, randomizado por meio de envelopes lacrados não transparentes previamente numerados, aberto, comparativo de dose única de ibuprofeno versus dipirona em grupos paralelos, constituído por crianças febris atendidas no Serviço de Emergência do Hospital São Luiz Gonzaga, pertencente à Santa Casa de São Paulo (SP), Brasil, no período de setembro de 2000 a março de 2001.
  • O cálculo do tamanho amostral foi realizado levando em consideração a comparação da temperatura média entre os dois grupos e a diminuição dela ao longo do tempo.

Os critérios de inclusão foram: crianças de ambos os sexos, idade entre 6 meses e 8 anos, peso > 6 e < 22 kg, febre há pelo menos 4 horas e no máximo 48 horas, temperatura axilar basal entre 38,0 e 40,3 °C, e termo de consentimento livre e esclarecido lido e assinado pelos pais ou responsáveis. Foram excluídas as crianças que receberam analgésicos, antipiréticos ou anti-inflamatórios nas 6 horas anteriores e antibióticos nas 12 horas que antecederam ao estudo, as que apresentavam doença de base, as alérgicas às medicações estudadas e as com contraindicação à administração oral de medicamentos. Os pacientes elegíveis foram incluídos quando a temperatura atingiu valores > 38,0 °C, definida como a segunda de duas leituras consecutivas aferidas com intervalo de 15 minutos entre uma e outra. A segunda medida foi considerada o valor aproximado da temperatura basal do estudo, desde que a oscilação fosse 0,3 °C, realizava-se a terceira leitura. A terceira leitura foi considerada o valor aproximado da temperatura basal quando a oscilação foi 39,1 e 40,3 °C). Nos casos em que, após 2 horas do início do tratamento, houve aumento da temperatura após redução inicial, a observação foi interrompida e ofereceu-se outro antitérmico (paracetamol). Nos pacientes com diagnóstico de doença infecciosa bacteriana, foi introduzido o antibiótico pertinente. Foram realizados anamnese e exame físico completo, conforme ficha de avaliação clínica padronizada. A inclusão foi realizada após aferição da temperatura basal de acordo com a ordem cronológica de captação dos casos, e a sequência dos envelopes era desconhecida pela pesquisadora. De acordo com a intensidade da febre, os pacientes foram randomizados (1:1) para o subgrupo do ibuprofeno ou da dipirona. As aferições foram realizadas com termômetro clínico digital Becton Dickinson ®, de precisão e qualidade aprovadas pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMET), padrão validado no tempo basal 10, 20, 30, 45 minutos e de hora em hora até 8 horas após a administração da medicação. Para este estudo, consideraram-se as aferições a partir do pico máximo de efeito dos medicamentos descrito na literatura como sendo após 2 horas da oferta da medicação. O frasco da medicação e o termômetro eram exclusivos por paciente. Uma enfermeira foi previamente treinada para seguir o protocolo e permaneceu durante todo o período de hospitalização (8 horas) exclusivamente para aferir a temperatura, supervisionada pela pesquisadora. Os dados (peso, estatura, idade) obtidos neste estudo foram analisados por meio do índice de massa corporal (IMC), baseado em gráficos e tabelas para ambos os sexos. As crianças maiores de dois anos foram analisadas e comparadas com os dados das tabelas e gráficos do IMC segundo o gênero e idade por padronização elaborada por Must et al.14 e pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) 15, As crianças entre 6 meses e 2 anos foram analisadas por meio de gráfico de peso para estatura de 0 a 36 meses 16,

  1. Para análise do comportamento da temperatura, consideraram-se descontinuidade, segurança, resposta ao tratamento baseada em critérios quantitativos, tolerabilidade e eficácia terapêutica.
  2. O caso foi descontinuado quando, após 2 horas, houve falha terapêutica (temperatura manteve-se igual ou maior que a basal) ou elevação da temperatura (para igual ou maior que 38,0 °C, após ter atingido patamares menores, ou para mais de 0,3 °C entre uma aferição e outra).
  3. A resposta ao tratamento foi avaliada de hora em hora e classificada como: excelente, quando houve queda da temperatura ( 38,0 °C, isto é, febril 6,
  4. A tolerabilidade foi verificada por meio de relatos dos cuidadores sobre qualquer intercorrência que os pacientes tivessem apresentado durante o período de observação.
  5. A eficácia terapêutica foi analisada por meio da duração da ação antitérmica e por comparação das temperaturas ao longo do tempo em resposta às medicações para cada grupo.
  6. O estudo e o termo de consentimento livre e esclarecido foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e pela Comissão Nacional de Pesquisa (CONEP).
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Utilizaram-se os testes qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney e Análise de Variância para Medidas Repetidas (ANOVA). O nível de significância foi de 5%. Resultados No presente estudo, 81 crianças preencheram os critérios de inclusão. Uma criança apresentou vômitos logo após a ingestão da dipirona e foi excluída da pesquisa. Das 80 crianças, 41 foram medicadas com ibuprofeno (51,2%) e 39 com dipirona (48,8%). De acordo com a temperatura inicial, 22 foram randomizadas para o grupo de febre alta (27,5%), dipirona (n = 11) ou ibuprofeno (n = 11), e 58 para o grupo de febre baixa (72,5%), dipirona (n = 28) e ibuprofeno (n = 30). A média de idade foi de 27 meses com desvio padrão de 20 meses. Havia 45 crianças do sexo masculino (56,2%) e 35 do sexo feminino (43,8%). Quanto à raça, havia 47 crianças caucaisanas (58,7%) e 33 afrodescendentes (41,3%). E quanto ao estado nutricional, havia 64 crianças eutróficas (80,0%) e 16 desnutridas (20,0%). Não houve diferença estatisticamente significante na distribuição dos pacientes por idade, sexo, raça, estado nutricional ou diagnóstico nos quatro grupos estudados, o que demonstra homogeneidade entre eles. Os diagnósticos definitivos foram: 48 casos de infecção das vias aéreas superiores (60,0%), sendo 40 de quadros gripais, 5 de otite média aguda e 3 de laringite; 27 (33,7%) casos na mesma proporção, sendo 9 de gastroenterocolite, 9 de pneumopatia, e 9 de tonsilite; e 5 casos de outras doenças (6,3%). A resposta ao tratamento, analisada de maneira global e com ambas as medicações, foi excelente em 48,8, 61,0, 57,4, 63,0, 55,6, 64,3, e 67,7%, respectivamente para 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 horas. Ela foi estatisticamente significante a favor do ibuprofeno no grupo de febre alta após 3 (p = 0,014) e 4 horas (p = 0,047) da medicação. Em relação à febre baixa, a resposta ao tratamento ficou no limite da significância, a favor do ibuprofeno, após 3 horas da medicação (p = 0,106). A demonstra que no grupo de febre alta observou-se diferença estatisticamente significante com p = 0,019 entre as duas medicações. No grupo de febre baixa, conforme, observou-se diferença estatisticamente significante com p = 0,022 entre as duas medicações. Em ambos os grupos ocorreu diminuição da temperatura ao longo do tempo (p < 0,001). Nas Figuras 1 e 2, observou-se que, no início da atividade antipirética, houve queda da temperatura para os dois grupos tratados desde a aferição aos 10 minutos, porém, mais acentuada no grupo de febre alta. Na, evidenciou-se que 100% das crianças no grupo de febre alta, medicadas com ibuprofeno, foram mantidas até a 5ª hora e que 100% das medicadas com dipirona foram mantidas até a 3ª hora. Após a 5ª hora, houve descontinuidade com ambas as medicações, sendo maior no grupo da dipirona. Na febre baixa, houve descontinuidade do estudo a partir da 3ª hora, porém, ela se acentuou após a 6ª hora. Todos os critérios deste estudo foram cumpridos em 31 crianças, totalizando 38,8%. Na, também são observadas as médias e desvio padrão para todas as medidas das temperaturas aferidas. Houve diferença do efeito antipirético estatisticamente significante, a favor do ibuprofeno, para o grupo de febre alta, em relação às 3 e 4 horas (p = 0,007 e p = 0,025, respectivamente). Na febre baixa, o efeito antipirético foi estatisticamente significante com 3 horas de tratamento (p = 0,004). Na aferição de 2 horas para febre baixa, o efeito antipirético ficou no limite da significância (p = 0,067). Houve descontinuidade por falha terapêutica em 14 pacientes (17,5%), e por elevação da temperatura, em 29 (36,2%). O consentimento foi retirado por 6 pais, após 6 horas do estudo, por as crianças estarem afebris (7,5%). A descontinuidade ocorreu em todas as doenças, com perdas semelhantes quando comparadas entre si: 25/48 infecções de vias aéreas superiores (52%), 5/9 gastroenterocolites agudas (55,6%), 5/9 pneumopatias (55,6%), com exceção nas tonsilites (7/9), em que a descontinuidade atingiu 77,7%, em ambos os grupos e com ambas as medicações, sem diferenças estatisticamente significantes. Houve ocorrência de 5 eventos adversos (6,3%). Dois foram considerados graves (internação), porém, não relacionados aos medicamentos, mas motivados pelas doenças apresentadas ().

  • As medicações foram bem toleradas durante todo o período de observação.
  • Discussão
  • A literatura é vasta em trabalhos que comparam o acetaminofeno com o ibuprofeno e contempla estudos com a dipirona com acetaminofeno, porém, é restrita quanto aos que relacionam o ibuprofeno com a dipirona.

Os estudos de Wong et al.9, com aferição da temperatura timpânica por 6 horas, e Prado et al.11, com aferição da temperatura retal por 2 horas, são os dois únicos trabalhos disponíveis que comparam a eficácia antipirética e a tolerabilidade do ibuprofeno em relação à dipirona pela via oral.

  1. Yilmaz et al.10 compararam a eficácia da dipirona intramuscular (10 mg/kg) com o ibuprofeno oral (10 mg/kg) e a nimesulida oral, com aferições axilares por 2 horas.
  2. Portanto, não há na literatura publicação comparando os dois medicamentos, utilizando as mesmas doses, a duração do estudo, a via e o local de aferição preconizados neste trabalho.

A dose por nós utilizada para o ibuprofeno foi de 10 mg/kg e é referida na literatura como a melhor dose no combate a febre 8,10,17,18 e, em metanálise, elaborada por Perrot et al.19 Quanto à dipirona, optamos por 15 mg/kg, dose preconizada pelo fabricante e utilizada em outros estudos 9,11,20-22,

  1. Muitos cuidadores e pediatras utilizam a dipirona na dose de uma gota/kg/peso (equivalente a 25 mg).
  2. Provavelmente esse fator contribua para a percepção de eficácia antipirética superior da dipirona em relação a outras medicações 21,
  3. Wong et al.9 compararam a eficácia antipirética do ibuprofeno (5 mg/kg na febre baixa e 10 mg/kg na alta), da dipirona (15 mg/kg) e de um terceiro medicamento (acetaminofeno-12 mg/kg).

Os autores consideraram eficácia quando houve decréscimo de 1,5 °C na temperatura e não criança afebril, assim como nós. Essa queda foi mais acentuada entre 2 e 3 horas em 78% dos casos com o ibuprofeno e em 82% com a dipirona, diferença não estatisticamente significante.

Após esse tempo, a temperatura elevou-se, porém, estatisticamente significante em menor intensidade com a dipirona. A elevação para a exclusão para Wong et al.9 era de 0,5 °C, maior que a que preconizamos (0,3 °C); e a taxa de descontinuidade e desistência foi de 23% para ambos os medicamentos, bem menor que a taxa constatada por nós, porém com critérios diferentes.

No estudo de Prado et al.11, as aferições foram até 2 horas, com o propósito de verificar se a dipirona (15 mg/kg) intramuscular oferecia melhor resposta antitérmica do que a dipirona (15 mg/kg) e o ibuprofeno (10 mg/kg) via oral, baseado no mito popular e, por que não dizer, até médico, de que a via intramuscular oferece melhor resposta terapêutica antitérmica.

A autora e seus colaboradores demonstraram que o decréscimo médio foi semelhante (1,2, 1,1, e 1,0 °C, respectivamente, para o ibuprofeno, dipirona oral e intramuscular). Neste estudo, obtivemos decréscimo médio de 2,3 e 1,9 °C na febre alta e 1,5 e 1,3 °C na febre baixa para ibuprofeno e dipirona, respectivamente.

Yilmaz et al.10 concluíram que a dipirona intramuscular foi mais efetiva que o ibuprofeno oral, embora refiram que a via oral seja a mais indicada em crianças. Apesar de este estudo ter tido início 2 horas após a ingestão dos medicamentos, as temperaturas foram aferidas aos 10, 20, 30, 45 minutos e 1 hora após a ingestão, para termos controle rigoroso sobre a criança febril, e para serem tomadas medidas, se fossem necessárias.

  1. As porcentagens de descontinuidade neste estudo devem-se principalmente aos critérios estabelecidos, pois essa elevação talvez pudesse comprometer o bem-estar das crianças 23,
  2. Neste estudo, ficou evidente que, em uma fase inicial da doença, nem sempre conseguimos combater a febre por um período de 8 horas, semelhante a outros autores 9,17,
  3. Em 25 dos casos (31,3%), foi introduzido o antibiótico pertinente, pois não seria considerado ético deixarmos a criança sem tratamento adequado em um período de 8 horas.

Devido à escassez de estudos científicos, procuramos comparar outros ao nosso, desde que houvesse conclusões isoladas sobre os medicamentos por nós pesquisados e não resultados comparativos com outros medicamentos. Walson et al.17 avaliaram os medicamentos ibuprofeno nas doses de 5 e 10 mg/kg para febre alta (temperatura oral entre 39,2 e 40 °C) e febre baixa (38,3 a 39,1 °C), e acetaminofeno (10 mg/kg). Após 8 horas do ibuprofeno na dose de 10 mg/kg, observaram que 54,1% das crianças permaneceram com valores menores do que a temperatura basal na febre alta e 38% na febre baixa. Nossos resultados foram de 36,4 e 43,3%, respectivamente para febre alta e febre baixa. O estudo de De Chiara 21 com paracetamol (13 mg/kg) e dipirona (15 mg/kg) em crianças febris constatou que 32,5% das crianças mantiveram o descréscimo de 1,5 °C em relação à temperatura basal na 6ª hora. Neste trabalho, no grupo de febre alta (dipirona/6 horas), o decréscimo foi verificado em 54,5% e em 67,9% na febre baixa. Estudo realizado com ibuprofeno por Martinón et al.24 revelou que a magnitude do efeito antipirético foi maior na febre alta na 3ª e na 4ª hora da ingestão do medicamento, a favor do ibuprofeno. Resultado esse semelhante aos achados de Walson et al.17 e de Nahata et al.18, em que houve diminuição da temperatura após 2 horas da medicação, com decréscimo máximo na 4ª hora do estudo. Os autores constataram que, mesmo se a temperatura se elevasse após 4 horas, ela não atingiria os patamares da temperatura basal. A resposta terapêutica foi baseada em critério quantitativo e submetida à análise estatística, o que torna o seu resultado mais preciso. A avaliação realizada por Autret et al.25 foi por meio de dados subjetivos (grau de desconforto apresentado pela criança, tal como choro e expressão facial interpretada pelos responsáveis); e a de Lomar & Ferraz 20, por meio da opinião do pesquisador. A resposta excelente e estatisticamente significante ocorreu, na febre alta, a favor do ibuprofeno na 3ª e na 4ª hora do estudo. Semelhante a outros estudos, a tolerabilidade foi excelente para as duas medicações 9,19,20,26, A eficácia terapêutica na febre baixa foi semelhante aos estudos de Walson et al.17, com diferença estatisticamente significante a favor do ibuprofeno após 3 horas, e se manteve até a 5ª hora. Os grupos foram homogêneos em relação a idade, sexo, raça, estado nutricional e diagnóstico, e essas variáveis parecem não interferir nos resultados do estudo, segundo Brown et al.27, Como não conseguimos manter 49/80 crianças (61,2%) afebris por 8 horas, sugerimos que, quando há sintomatologia ou febrofobia, talvez deva ser considerada a alternância de medicações antitérmicas. Essa alternância é apoiada por Mayoral et al.28 e pela metanálise de Sarrel et al.29, os quais preconizam que, em fase inicial das doenças que frequentemente acometem as crianças que procuram os serviços de emergência, os antitérmicos sejam administrados a cada 4 horas, e consideraram que essa conduta não gera efeitos adversos, embora deva ser realizada com supervisão médica para que se evite superdosagem 6,30. Neste estudo, o qual analisou o comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris, demonstrou-se que dose oral única de ibuprofeno proporciona atividade antipirética mais acentuada do que dose oral única de dipirona, principalmente na febre alta. Ambas as medicações foram bem toleradas e seguras em curto prazo. Agradecimentos Os autores agradecem à Dra. Marta Pessoa Cardoso, Farm. Roberta Trefiglio e Farm. Patricia Monteiro pelo apoio operacional. Referências 1. Fetveit A. Assessment of febrile seizures in children. Eur J Pediatr.2008;167:17-27.2. Crocetti M, Moghbeli N, Serwint J. Fever phobia revisited: have parental misconceptions about fever changed in 20 years? Pediatrics.2001;107:1241-6.3. Porth CM, Kunert MP. Alterações na regulação da temperatura. In: Porth CM, Kunert MP. Fisiopatologia.6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.p.190-201.4. Boivin JM, Weber F, Fay R, Monin P. Management of paediatric fever: is parents’ skill appropriate? Arch Pediatr.2007;14:322-9.5. Schimitt BD. Fever in childhood. Pediatrics.1984;74:929-36.6. Ward MA. Pathophysiology and treatment of fever in infants and children. Last literature review version 17.3: September 2009. Acesso: 12/02/2010.7. Murahovschi J. A criança com febre no consultório. J Pediatr (Rio J).2003;79 Suppl 1:S55-64.8. Guyton AC, Hall JE. Temperatura corporal, regulação da temperatura e febre. In: Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica.11ª ed. Rio Janeiro: Elsevier; 2006.p.889-900.9. Wong A, Sibbald A, Ferrero F, Plager M, Santolaya ME, Escobar AM, et al. Antipyretic effects of dipyrone versus ibuprofen versus acetaminophen in children: results of a multinational, randomized, modified double-blind study. Clin Pediatr (Phila).2001;40:313-24.10. Yilmaz HL, Alparslan N, Yildizdas D, Bayram I, Alhan E. Intramuscular dipyrone versus oral ibuprofen or nimesulide for reduction of fever in the outpatient setting. Clin Drug Investig.2003;23:519-26.11. Prado J, Daza R, Chumbes O, Loayza I, Huicho L. Antipyretic efficacy and tolerability of oral ibuprofen, oral dipyrone and intramuscular dipyrone in children: a randomized controlled trial. São Paulo Med J.2006;124:135-40.12. Lewis SC, Langman MJ, Laporte JR, Matthews JN, Rawlins MD, Wiholm BE. Dose-response relationships between individual nonaspirin nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NANSAIDs) and serious upper gastrointestinal bleeding: a meta-analysis based on individual patient data. Br J Clin Pharmacol.2002;54:320-6.13. Schönhöfer P, Offerhaus L, Herxheimer A. Dipyrone and agranulocytosis: what is the risk? Lancet.2003;361:968-9.14. Must A, Dallal GE, Dietz WH. Reference data for obesity: 85th and 95h percentiles of body mass index (wt/ht2) and triceps skinfold thickness. Am J Clin Nutr.1991;53:839-46.15. Kuczmarski RJ, Ogden CL, Guo SS, Grummer-Strawn LM, Flegal KM, Mei Z, et al.2000 CDC growth charts for the United States: methods and development. Vital Health Stat 11.2002:1-190.16. World Health Organization. WHO Child growth standards. Training course on child growth assessment., Acesso: 26/03/2010.17. Walson PD, Galletta G, Braden NJ, Alexander L. Ibuprofen, acetaminophen, and placebo treatment of febrile children. Clin Pharmacol Ther.1989;46:9-17.18. Nahata MC, Powell DA, Durrell DE, Miller MA, Gupta N. Efficacy of ibuprofen in pediatric patients with fever. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol.1992;30:94-6.19. Perrott DA, Piira T, Goodenough B, Champion DG. Efficacy and safety of acetaminophen vs ibuprofen for treating children’s pain or fever: a meta-analysis. Arch Pediatr Adolesc Med.2004;158:521-6.20. Lomar AV, Ferraz JE. Estudo comparativo duplo-cego e randomizado entre acetaminofen e dipirona nas doenças febris em pediatria. Pediatr Mod.1985;20:383-8.21. De Chiara AM. Uso de paracetamol e dipirona, em dose única, em crianças portadoras de quadro febril. Rev Paul Pediatr.1996;14:26-30.22. UpToDate. 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Alternating antipyretics: is this an alternative? Pediatrics.2000;105:1009-12.29. Sarrell EM, Wielunsky E, Cohen HA. Antipyretic treatment in young children with fever: acetaminophen, ibuprofen, or both alternating in a randomized, double-blind study. Arch Pediatr Adolesc Med.2006;160:197-202.30. Miller AA. Alternating acetaminophen with ibuprofen for fever: is this a problem? Pediatric Ann.2007;36:384-8.

See also:  Antibióticos Que Atraviesan La Barrera Hematoencefalica?
  • CEP 05454-000 – São Paulo, SP Tel.: (11) 3021.1007, (11) 9641.1248
  • Artigo submetido em 02.08.10, aceito em 06.10.10. Este estudo foi realizado por intermédio de fundo de pesquisa patrocinado pela Janssen Cilag Farmacêutica. Apoio financeiro: Janssen Cilag Farmacêutica. Como citar este artigo: Magni AM, Scheffer DK, Bruniera P. Antipyretic effect of ibuprofen and dipyrone in febrile children. J Pediatr (Rio J).2011;87(1):36-42. : Comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris

    Quanto tempo dura o efeito do ibuprofeno?

    Paracetamol – Segundo o NHS, o paracetamol reduz a dor ao afetar os químicos nas chamadas prostaglandinas, substâncias liberadas pelo corpo em resposta a doenças ou lesões. O paracetamol bloqueia a produção de prostaglandinas, fazendo o corpo menos ciente da dor ou da lesão.

    • É indicado para aliviar dores moderadas e leves, como dores de cabeça, torções e dente.
    • O analgésico também reduz a temperatura do corpo.
    • A não ser que o médico assim oriente, nunca tome mais do que quatro doses em 24 horas e sempre siga as orientações da bula.
    • E, se as dores persistirem por mais de três dias, consulte seu médico.

    Por conta dos efeitos colaterais, nunca é indicado que o paciente aumente ele próprio sua dosagem caso a dor seja severa. – A droga age diretamente nos nervos e receptores do cérebro para aliviar a dor, e por isso costuma ser mais eficaz contra dores de cabeça.

    É seguro para crianças e adultos se tomado corretamente, e os efeitos colaterais são mínimos. Crédito, Thinkstock Legenda da foto, Estudo têm recomendado cuidado a grávidas na ingestão de analgésicos – Segundo artigo publicado na rede médica AskDrSears.com, seria necessário tomar ao menos sete vezes a dose normal de paracetamol para que a droga se tornasse danosa ao paciente.

    É seguro tomá-la com outros antibióticos ou medicamentos de resfriado. – Pode ser ministrado a bebês, para tratar febres ou dores, desde que eles tenham mais de dois meses de idade. – Enquanto o ibuprofeno age em 30 minutos, o paracetamol não tem efeito antes de 45 a 60 minutos desde a ingestão da primeira dose.

    1. E a dor e a febre são reduzidas por quatro horas, em vez de seis.
    2. O paracetamol não tem as mesmas propriedades anti-inflamatórias que o ibuprofeno, portanto é menos eficaz para reduzir a dor associada à inflamação e à lesão corporal.
    3. Ainda que não ataque o estômago, seu consumo excessivo pode ser prejudicial para o fígado e o rim.

    Portanto, não deve ser usado por pessoas com problemas hepáticos. – Em casos mais raros, pode causar reação alérgica (coceira ou inchaço). – Quando ministrado de forma intravenosa, pode baixar a pressão.

    Pode tomar ibuprofeno de 6 em 6 horas?

    A dose pode ser repetida a cada 6 a 8 horas. Não utilizar mais do que 4 vezes por dia. O uso de ibuprofeno em crianças com menos de 2 anos deve ser feito sob orientação médica. Pacientes pediátricos com mais de 30 kg não devem exceder a dose máxima de 40 gotas (200 mg).

    Qual é o Antiinflamatorio mais potente?

    Diferença entre a nimesulida e outros analgésicos, e anti-inflamatórios – Uma já falamos: ela só pode ser consumida sob prescrição médica. Mas não para por aí. Entre os anti-inflamatórios, a nimesulida é mais potente que o ácido acetilsalicílico (AAS).

    Pode tomar Antiinflamatorio e analgésico?

    Quando usar o anti-inflamatório e o analgésico juntos? – O analgésico e anti-inflamatório ainda podem ser administrados juntos, já que têm finalidades diferentes atuando no corpo. Já que o anti-inflamatório pode demorar um tempo para começar a fazer efeito, pode ser necessário adotar o uso de analgésico junto, acelerando e otimizando o tratamento.

    No caso de Strepsils, a fórmula combina os dois fatores balanceados, para proporcionar a você mais bem-estar nos dias de dores de garganta. Além disso, oferece alívio dos sintomas, como a tosse, No entanto, vamos lembrar mais uma vez que não é recomendado fazer automedicação, Alguns medicamentos, quando combinados, provocam o que é chamado de interação medicamentosa 2, causando graves danos ao seu organismo.

    Por isso, é importante sempre procurar um médico. E agora que você já sabe a diferença entre analgésico e anti-inflamatório, convidamos você para conhecer os produtos da nossa marca ! Referências: 1 Cemig Saúde 2 Departamento de Farmacologia da UFSC

    Como escolher o Antiinflamatorio?

    Os anti-inflamatórios são remédios que diminuem a produção de substância inflamatórias no corpo, como prostaglandinas ou tromboxanos, sendo normalmente indicados para o tratamento de vários tipos de dor, como dor de garganta, cólicas menstruais ou dor de cabeça, por exemplo, além de poderem ser usados para baixar a febre.

    O tipo de anti-inflamatório que pode ser usado depende da condição a ser tratada, podendo ser indicado pelo médico o uso de anti-inflamatórios não esteróides, como o ibuprofeno ou o ácido acetilsalicílico, para inflamações, febre ou dores leves a moderadas, ou, corticóides como dexametasona ou prednisona, no caso de inflamações relacionadas ao sistema imunológico, como a rinite alérgica ou lúpus eritematoso sistêmico, por exemplo.

    Por isso, é importante consultar o médico para que seja realizado o diagnóstico da doença e, assim, seja possível ser orientado o melhor anti-inflamatório, a dose do medicamento e a duração do tratamento. Como Alternar Nolotil E Ibuprofeno Os principais tipos de anti-inflamatórios incluem:

    Quanto tempo depois pode tomar outro ibuprofeno?

    Ibuprofeno 200 mg: a dose normalmente recomendada é de 1 a 2 comprimidos de 200 mg a cada 4 a 6 horas, ou conforme orientação médica.

    Quanto tempo depois posso tomar outro ibuprofeno?

    Qual intervalo entre as doses de ibuprofeno de 600mg? Não se deve fazer o uso de cinco (5) ou mais comprimidos ao dia. A dose usual do medicamento Ibuprofeno 600mg é de um (1) comprimido a cada seis (6) ou oito(8) horas, o médico que irá dizer qual o melhor tratamento. Lembrando, não se deve fazer o uso de cinco (5) ou mais comprimidos ao dia. : Qual intervalo entre as doses de ibuprofeno de 600mg?

    Pode tomar 2 remédios diferentes juntos?

    O paciente pode tomar mais de um medicamento ao mesmo tempo? CONTEÚDO HOMOLOGADO Misturar medicamentos pode gerar um problema que recebe o nome de interação medicamentosa, ou seja, ocorre a competição entre os medicamentos de forma a um impedir a ação do outro. Isso pode causar o atraso na melhora ou piora do quadro clínico. O Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas registrou, somente em 2011, cerca de 30 mil casos de intoxicação por uso de medicamentos. Embora não seja possível afirmar quais deles ocorreram por interação medicamentosa, em três circunstâncias específicas a possibilidade é muito extensa: pelo uso terapêutico errado, pela prescrição médica incorreta e por automedicação.

    • Caso seu médico tenha prescrito mais de um medicamento para você, certifique-se com ele os horários que podem ser tomados.
    • Caso isso não seja possível, procure uma farmácia e fale com o farmacêutico.
    • Somente esses dois profissionais podem te ajudar em relação ao uso do seu medicamento.
    • Há situações em que os medicamentos precisam um do outro para agir, mas isso só o seu médico ou seu farmacêutico podem lhe orientar com segurança.

    Pessoas com pressão alta e diabetes sabem muito bem do que eu estou falando, pois usam mais de um medicamento para se tratar. Contudo, cada um tem seu horário e as possíveis associações estão na prescrição médica. Seja pelo tamanho ou pela linguagem, ninguém nega: ler a bula é uma tarefa difícil, mas é ela que contém todas as informações úteis a respeito do medicamento a ser administrado, inclusive se ele pode, ou não, ser consumido junto a outros remédios, com água ou outros líquidos, em jejum ou alimentado etc.

    1. Como trabalho num hospital especializado em oftalmologia, não poderia deixar de falar dos colírios.
    2. Caso sejam prescritos dois colírios para serem utilizados no mesmo horário, é importante deixar um intervalo de 10 minutos entre um e outro.
    3. Nunca use os dois ao mesmo tempo! Não utilize medicamento sem orientação médica.

    Procure um farmacêutico.

    Como Tomar ibuprofeno de 8 em 8 horas?

    A dose recomendada é de 1 comprimido de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas, nunca excedendo os 5 comprimidos por dia. Os comprimidos de Ibuprofeno 600 mg devem ser engolidos inteiros, juntamente com um copo de água ou leite, sem partir ou mastigar e após as refeições.

    Pode tomar dipirona e depois de 1 hora Tomar ibuprofeno?

    Não há interação entre os dois medicamentos.

    O que fazer se a febre não baixar com ibuprofeno?

    Tire todas as dúvidas durante a consulta online – Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa. Mostrar especialistas Como funciona? Como Alternar Nolotil E Ibuprofeno Pode intercalar a cada três horas O melhor é esperar algumas horas para avaliar se a temperatura baixou, caso não tenha baixado após cerca de 3 horas e tenho feito uso de banhos pode dar uma outra classe de antitérmico como dipirona ou paracetamol.

    Garganta inflamada da febre constante em crianças e normal ou não? Minha filha tomou a vacina de 1 ano e 3 meses e apareceram manchas roxas no rosto e braço é normal? O meu filho tem 4 meses e de vez enquanto fica com a mão direita roxa e normal ? Meu bebê de 1 ano e 3 meses tomou a dtp dia 27 a febre dele apareceu no dia 29 e tá a 3 dias é normal Olá, minha bebê tomou a vacina dos seis meses na segunda feira, hoje já é quinta e ela continua tendo febre de 38.06, é normal? Meu filho tem 1 ano e 9 meses está tomando azitromicina no tratamento de infecção respiratória hj faz 4 dia e ainda continua tendo febre. Devo voltar ao pediatra? Meu filho esta muito quente mas Muito mesmo chega ficar com as bochechas vermelhas, mas nao tem frio nem calafrios. O que pode ser? Meu filho de 6 anos está com a garganta com inflamada e febre de 38,5, no hospital tomou bezetacil e dipirona injetável.24 horas e ainda continua com febre difícil de baixar. É normal? Dando dipirona e febre não quer baixar,posso intercalar alguma outra medicação pra febre? Dei decongex xarope para minha filha de 5 anos mas ela está com febre, posso dar dipirona xarope a ela? Meu filho tem 5 anos, estava reclamando da garganta e de dor no céu da boca, e esta com febre de 39 graus, leve no médico ele disse que estava só inflamada e passou amoxilina, já faz dois dias que estou dando amoxilina,e a febre continua. isso é normal?

    Qual o melhor para febre dipirona ou ibuprofeno?

    Comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris

    • ARTIGO ORIGINAL
    • Comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris
    • Ana Maria Magni I ; Daniel Kashiwamura Scheffer II ; Paula Bruniera III

    I Mestre, Pediatria. Professor instrutor, Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP), São Paulo, SP. Chefe, Serviço de Pediatria Ambulatorial, Hospital São Luiz Gonzaga, ISCMSP, São Paulo, SP. Assistente, Gastroenterologia Pediátrica, ISCMSP, São Paulo, SP.

    1. Correspondência
    2. RESUMO
    3. OBJETIVO: Analisar o comportamento da temperatura em crianças febris medicadas com dose oral única do ibuprofeno (10 mg/kg), dose recomendada para febre alta, comparado à dipirona (15 mg/kg), dose preconizada pelo fabricante, após 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 horas da medicação antitérmica.

    MÉTODOS: Ensaio clínico, aberto e randomizado (1:1), em crianças de ambos os sexos, com doenças febris, com idade entre 6 meses e 8 anos, temperatura axilar basal entre 38,0 e 40,3 °C, e divididas em dois grupos: febre alta (> 39,1 °C) e febre baixa (38,0 a 39,1 °C). A análise do comportamento baseou-se nos critérios de descontinuidade, segurança, resposta ao tratamento, tolerabilidade e eficácia terapêutica. RESULTADOS: Das 80 crianças, 31 permaneceram afebris ao longo de 8 horas (38,8%), 100,0% obtiveram decréscimo da temperatura com ambas as medicações nas 2 primeiras horas. No grupo de febre alta, 11 crianças medicadas com ibuprofeno foram mantidas até a 5ª hora (100,0%), e 11 com dipirona até a 3ª hora (100,0%). A eficácia antipirética na febre alta foi estatisticamente significante a favor do ibuprofeno na 3ª e na 4ª hora, e, na febre baixa, na 3ª hora após a medicação. CONCLUSÕES: Este estudo demonstrou que, em dose oral única, o ibuprofeno proporciona atividade antipirética mais acentuada do que a dipirona, principalmente na febre alta. Ambas as medicações foram bem toleradas e seguras em curto prazo. Palavras-chave: Febre, ibuprofeno, dipirona, anti-inflamatórios não esteroides, criança. Introdução Na prática pediátrica, a febre sempre foi motivo de frequentes consultas aos serviços de emergência 1, Ela gera ansiedade aos pais e aos cuidadores, decorrente da percepção de que a criança está doente ou possa apresentar crise convulsiva 2, Aproximadamente 2/3 das crianças até os 3 anos de idade que procuram atendimento médico o fazem por causa de doença febril 3, Elas representam 30% das consultas pediátricas 4 e 20% dos telefonemas em horários inadequados 5, Febre é a elevação da temperatura corpórea controlada pelo sistema nervoso central em resposta a estímulo exógeno ou endógeno 3, Ela é sintoma de várias doenças, infecciosas ou não 5,6, e é decorrente de ajuste no ponto termorregulador, localizado no hipotálamo, em um patamar elevado. As aferições têm demonstrado faixas de temperaturas normais ou subfebris que variam entre 36,0 e 37,9 °C. Quando a temperatura corporal se eleva acima dos 40,5 °C, muitas células se danificam. O desconforto que ela causa na criança tem sido, para muitos pediatras, justificativa suficiente para que se busquem medidas para aliviá-la 7,8, A escolha do melhor medicamento antitérmico sempre foi motivo de controvérsias. Os mais utilizados na prática pediátrica são ibuprofeno, paracetamol, também denominado acetaminofeno, e dipirona, também denominado metamizol. Existem muitos estudos sobre os dois primeiros e poucos que compararam a ação antipirética do ibuprofeno em relação à dipirona, talvez por a dipirona não ser comercializada mundialmente 9-11, O ibuprofeno é derivado do ácido propiônico, inibidor da prostaglandina, prescrito na dose de 5 mg/kg para febre baixa e 10 mg/kg para febre alta. Ele é recomendado a partir dos 6 meses de idade, faz parte da lista de medicações essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é o anti-inflamatório que menos provoca sangramento gastrointestinal 9-12, A dipirona é derivada da fenilpirazolona, prescrita na dose de 15 mg/kg (0,6 gotas/kg), recomendada a partir dos 3 meses de idade. O risco de ocorrência de agranulocitose e anemia aplástica, relacionadas à dipirona, é uma questão extensamente discutida por Schönhöfer et al.13 e ainda não esclarecida. Ambas as medicações têm ação com início após 30 minutos, em média, com pico plasmático em 2 horas após ingestão oral, metabolização hepática e excreção renal 9-11,

    • O objetivo foi analisar o comportamento da temperatura em crianças febris medicadas com dose oral única do ibuprofeno (10 mg/kg) versus dipirona (15 mg/kg) em 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 horas após medicação antitérmica em relação à temperatura inicial.
    • Casuística e método
    • Trata-se de ensaio clínico, randomizado por meio de envelopes lacrados não transparentes previamente numerados, aberto, comparativo de dose única de ibuprofeno versus dipirona em grupos paralelos, constituído por crianças febris atendidas no Serviço de Emergência do Hospital São Luiz Gonzaga, pertencente à Santa Casa de São Paulo (SP), Brasil, no período de setembro de 2000 a março de 2001.
    • O cálculo do tamanho amostral foi realizado levando em consideração a comparação da temperatura média entre os dois grupos e a diminuição dela ao longo do tempo.

    Os critérios de inclusão foram: crianças de ambos os sexos, idade entre 6 meses e 8 anos, peso > 6 e < 22 kg, febre há pelo menos 4 horas e no máximo 48 horas, temperatura axilar basal entre 38,0 e 40,3 °C, e termo de consentimento livre e esclarecido lido e assinado pelos pais ou responsáveis. Foram excluídas as crianças que receberam analgésicos, antipiréticos ou anti-inflamatórios nas 6 horas anteriores e antibióticos nas 12 horas que antecederam ao estudo, as que apresentavam doença de base, as alérgicas às medicações estudadas e as com contraindicação à administração oral de medicamentos. Os pacientes elegíveis foram incluídos quando a temperatura atingiu valores > 38,0 °C, definida como a segunda de duas leituras consecutivas aferidas com intervalo de 15 minutos entre uma e outra. A segunda medida foi considerada o valor aproximado da temperatura basal do estudo, desde que a oscilação fosse 0,3 °C, realizava-se a terceira leitura. A terceira leitura foi considerada o valor aproximado da temperatura basal quando a oscilação foi 39,1 e 40,3 °C). Nos casos em que, após 2 horas do início do tratamento, houve aumento da temperatura após redução inicial, a observação foi interrompida e ofereceu-se outro antitérmico (paracetamol). Nos pacientes com diagnóstico de doença infecciosa bacteriana, foi introduzido o antibiótico pertinente. Foram realizados anamnese e exame físico completo, conforme ficha de avaliação clínica padronizada. A inclusão foi realizada após aferição da temperatura basal de acordo com a ordem cronológica de captação dos casos, e a sequência dos envelopes era desconhecida pela pesquisadora. De acordo com a intensidade da febre, os pacientes foram randomizados (1:1) para o subgrupo do ibuprofeno ou da dipirona. As aferições foram realizadas com termômetro clínico digital Becton Dickinson ®, de precisão e qualidade aprovadas pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMET), padrão validado no tempo basal 10, 20, 30, 45 minutos e de hora em hora até 8 horas após a administração da medicação. Para este estudo, consideraram-se as aferições a partir do pico máximo de efeito dos medicamentos descrito na literatura como sendo após 2 horas da oferta da medicação. O frasco da medicação e o termômetro eram exclusivos por paciente. Uma enfermeira foi previamente treinada para seguir o protocolo e permaneceu durante todo o período de hospitalização (8 horas) exclusivamente para aferir a temperatura, supervisionada pela pesquisadora. Os dados (peso, estatura, idade) obtidos neste estudo foram analisados por meio do índice de massa corporal (IMC), baseado em gráficos e tabelas para ambos os sexos. As crianças maiores de dois anos foram analisadas e comparadas com os dados das tabelas e gráficos do IMC segundo o gênero e idade por padronização elaborada por Must et al.14 e pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) 15, As crianças entre 6 meses e 2 anos foram analisadas por meio de gráfico de peso para estatura de 0 a 36 meses 16,

    1. Para análise do comportamento da temperatura, consideraram-se descontinuidade, segurança, resposta ao tratamento baseada em critérios quantitativos, tolerabilidade e eficácia terapêutica.
    2. O caso foi descontinuado quando, após 2 horas, houve falha terapêutica (temperatura manteve-se igual ou maior que a basal) ou elevação da temperatura (para igual ou maior que 38,0 °C, após ter atingido patamares menores, ou para mais de 0,3 °C entre uma aferição e outra).
    3. A resposta ao tratamento foi avaliada de hora em hora e classificada como: excelente, quando houve queda da temperatura ( 38,0 °C, isto é, febril 6,
    4. A tolerabilidade foi verificada por meio de relatos dos cuidadores sobre qualquer intercorrência que os pacientes tivessem apresentado durante o período de observação.
    5. A eficácia terapêutica foi analisada por meio da duração da ação antitérmica e por comparação das temperaturas ao longo do tempo em resposta às medicações para cada grupo.
    6. O estudo e o termo de consentimento livre e esclarecido foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e pela Comissão Nacional de Pesquisa (CONEP).
    See also:  Que Pasa Si Tomo Ibuprofeno Sin Saber Que Estoy Embarazada?

    Utilizaram-se os testes qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney e Análise de Variância para Medidas Repetidas (ANOVA). O nível de significância foi de 5%. Resultados No presente estudo, 81 crianças preencheram os critérios de inclusão. Uma criança apresentou vômitos logo após a ingestão da dipirona e foi excluída da pesquisa. Das 80 crianças, 41 foram medicadas com ibuprofeno (51,2%) e 39 com dipirona (48,8%). De acordo com a temperatura inicial, 22 foram randomizadas para o grupo de febre alta (27,5%), dipirona (n = 11) ou ibuprofeno (n = 11), e 58 para o grupo de febre baixa (72,5%), dipirona (n = 28) e ibuprofeno (n = 30). A média de idade foi de 27 meses com desvio padrão de 20 meses. Havia 45 crianças do sexo masculino (56,2%) e 35 do sexo feminino (43,8%). Quanto à raça, havia 47 crianças caucaisanas (58,7%) e 33 afrodescendentes (41,3%). E quanto ao estado nutricional, havia 64 crianças eutróficas (80,0%) e 16 desnutridas (20,0%). Não houve diferença estatisticamente significante na distribuição dos pacientes por idade, sexo, raça, estado nutricional ou diagnóstico nos quatro grupos estudados, o que demonstra homogeneidade entre eles. Os diagnósticos definitivos foram: 48 casos de infecção das vias aéreas superiores (60,0%), sendo 40 de quadros gripais, 5 de otite média aguda e 3 de laringite; 27 (33,7%) casos na mesma proporção, sendo 9 de gastroenterocolite, 9 de pneumopatia, e 9 de tonsilite; e 5 casos de outras doenças (6,3%). A resposta ao tratamento, analisada de maneira global e com ambas as medicações, foi excelente em 48,8, 61,0, 57,4, 63,0, 55,6, 64,3, e 67,7%, respectivamente para 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 horas. Ela foi estatisticamente significante a favor do ibuprofeno no grupo de febre alta após 3 (p = 0,014) e 4 horas (p = 0,047) da medicação. Em relação à febre baixa, a resposta ao tratamento ficou no limite da significância, a favor do ibuprofeno, após 3 horas da medicação (p = 0,106). A demonstra que no grupo de febre alta observou-se diferença estatisticamente significante com p = 0,019 entre as duas medicações. No grupo de febre baixa, conforme, observou-se diferença estatisticamente significante com p = 0,022 entre as duas medicações. Em ambos os grupos ocorreu diminuição da temperatura ao longo do tempo (p < 0,001). Nas Figuras 1 e 2, observou-se que, no início da atividade antipirética, houve queda da temperatura para os dois grupos tratados desde a aferição aos 10 minutos, porém, mais acentuada no grupo de febre alta. Na, evidenciou-se que 100% das crianças no grupo de febre alta, medicadas com ibuprofeno, foram mantidas até a 5ª hora e que 100% das medicadas com dipirona foram mantidas até a 3ª hora. Após a 5ª hora, houve descontinuidade com ambas as medicações, sendo maior no grupo da dipirona. Na febre baixa, houve descontinuidade do estudo a partir da 3ª hora, porém, ela se acentuou após a 6ª hora. Todos os critérios deste estudo foram cumpridos em 31 crianças, totalizando 38,8%. Na, também são observadas as médias e desvio padrão para todas as medidas das temperaturas aferidas. Houve diferença do efeito antipirético estatisticamente significante, a favor do ibuprofeno, para o grupo de febre alta, em relação às 3 e 4 horas (p = 0,007 e p = 0,025, respectivamente). Na febre baixa, o efeito antipirético foi estatisticamente significante com 3 horas de tratamento (p = 0,004). Na aferição de 2 horas para febre baixa, o efeito antipirético ficou no limite da significância (p = 0,067). Houve descontinuidade por falha terapêutica em 14 pacientes (17,5%), e por elevação da temperatura, em 29 (36,2%). O consentimento foi retirado por 6 pais, após 6 horas do estudo, por as crianças estarem afebris (7,5%). A descontinuidade ocorreu em todas as doenças, com perdas semelhantes quando comparadas entre si: 25/48 infecções de vias aéreas superiores (52%), 5/9 gastroenterocolites agudas (55,6%), 5/9 pneumopatias (55,6%), com exceção nas tonsilites (7/9), em que a descontinuidade atingiu 77,7%, em ambos os grupos e com ambas as medicações, sem diferenças estatisticamente significantes. Houve ocorrência de 5 eventos adversos (6,3%). Dois foram considerados graves (internação), porém, não relacionados aos medicamentos, mas motivados pelas doenças apresentadas ().

    • As medicações foram bem toleradas durante todo o período de observação.
    • Discussão
    • A literatura é vasta em trabalhos que comparam o acetaminofeno com o ibuprofeno e contempla estudos com a dipirona com acetaminofeno, porém, é restrita quanto aos que relacionam o ibuprofeno com a dipirona.

    Os estudos de Wong et al.9, com aferição da temperatura timpânica por 6 horas, e Prado et al.11, com aferição da temperatura retal por 2 horas, são os dois únicos trabalhos disponíveis que comparam a eficácia antipirética e a tolerabilidade do ibuprofeno em relação à dipirona pela via oral.

    Yilmaz et al.10 compararam a eficácia da dipirona intramuscular (10 mg/kg) com o ibuprofeno oral (10 mg/kg) e a nimesulida oral, com aferições axilares por 2 horas. Portanto, não há na literatura publicação comparando os dois medicamentos, utilizando as mesmas doses, a duração do estudo, a via e o local de aferição preconizados neste trabalho.

    A dose por nós utilizada para o ibuprofeno foi de 10 mg/kg e é referida na literatura como a melhor dose no combate a febre 8,10,17,18 e, em metanálise, elaborada por Perrot et al.19 Quanto à dipirona, optamos por 15 mg/kg, dose preconizada pelo fabricante e utilizada em outros estudos 9,11,20-22,

    Muitos cuidadores e pediatras utilizam a dipirona na dose de uma gota/kg/peso (equivalente a 25 mg). Provavelmente esse fator contribua para a percepção de eficácia antipirética superior da dipirona em relação a outras medicações 21, Wong et al.9 compararam a eficácia antipirética do ibuprofeno (5 mg/kg na febre baixa e 10 mg/kg na alta), da dipirona (15 mg/kg) e de um terceiro medicamento (acetaminofeno-12 mg/kg).

    Os autores consideraram eficácia quando houve decréscimo de 1,5 °C na temperatura e não criança afebril, assim como nós. Essa queda foi mais acentuada entre 2 e 3 horas em 78% dos casos com o ibuprofeno e em 82% com a dipirona, diferença não estatisticamente significante.

    • Após esse tempo, a temperatura elevou-se, porém, estatisticamente significante em menor intensidade com a dipirona.
    • A elevação para a exclusão para Wong et al.9 era de 0,5 °C, maior que a que preconizamos (0,3 °C); e a taxa de descontinuidade e desistência foi de 23% para ambos os medicamentos, bem menor que a taxa constatada por nós, porém com critérios diferentes.

    No estudo de Prado et al.11, as aferições foram até 2 horas, com o propósito de verificar se a dipirona (15 mg/kg) intramuscular oferecia melhor resposta antitérmica do que a dipirona (15 mg/kg) e o ibuprofeno (10 mg/kg) via oral, baseado no mito popular e, por que não dizer, até médico, de que a via intramuscular oferece melhor resposta terapêutica antitérmica.

    1. A autora e seus colaboradores demonstraram que o decréscimo médio foi semelhante (1,2, 1,1, e 1,0 °C, respectivamente, para o ibuprofeno, dipirona oral e intramuscular).
    2. Neste estudo, obtivemos decréscimo médio de 2,3 e 1,9 °C na febre alta e 1,5 e 1,3 °C na febre baixa para ibuprofeno e dipirona, respectivamente.

    Yilmaz et al.10 concluíram que a dipirona intramuscular foi mais efetiva que o ibuprofeno oral, embora refiram que a via oral seja a mais indicada em crianças. Apesar de este estudo ter tido início 2 horas após a ingestão dos medicamentos, as temperaturas foram aferidas aos 10, 20, 30, 45 minutos e 1 hora após a ingestão, para termos controle rigoroso sobre a criança febril, e para serem tomadas medidas, se fossem necessárias.

    1. As porcentagens de descontinuidade neste estudo devem-se principalmente aos critérios estabelecidos, pois essa elevação talvez pudesse comprometer o bem-estar das crianças 23,
    2. Neste estudo, ficou evidente que, em uma fase inicial da doença, nem sempre conseguimos combater a febre por um período de 8 horas, semelhante a outros autores 9,17,
    3. Em 25 dos casos (31,3%), foi introduzido o antibiótico pertinente, pois não seria considerado ético deixarmos a criança sem tratamento adequado em um período de 8 horas.

    Devido à escassez de estudos científicos, procuramos comparar outros ao nosso, desde que houvesse conclusões isoladas sobre os medicamentos por nós pesquisados e não resultados comparativos com outros medicamentos. Walson et al.17 avaliaram os medicamentos ibuprofeno nas doses de 5 e 10 mg/kg para febre alta (temperatura oral entre 39,2 e 40 °C) e febre baixa (38,3 a 39,1 °C), e acetaminofeno (10 mg/kg). Após 8 horas do ibuprofeno na dose de 10 mg/kg, observaram que 54,1% das crianças permaneceram com valores menores do que a temperatura basal na febre alta e 38% na febre baixa. Nossos resultados foram de 36,4 e 43,3%, respectivamente para febre alta e febre baixa. O estudo de De Chiara 21 com paracetamol (13 mg/kg) e dipirona (15 mg/kg) em crianças febris constatou que 32,5% das crianças mantiveram o descréscimo de 1,5 °C em relação à temperatura basal na 6ª hora. Neste trabalho, no grupo de febre alta (dipirona/6 horas), o decréscimo foi verificado em 54,5% e em 67,9% na febre baixa. Estudo realizado com ibuprofeno por Martinón et al.24 revelou que a magnitude do efeito antipirético foi maior na febre alta na 3ª e na 4ª hora da ingestão do medicamento, a favor do ibuprofeno. Resultado esse semelhante aos achados de Walson et al.17 e de Nahata et al.18, em que houve diminuição da temperatura após 2 horas da medicação, com decréscimo máximo na 4ª hora do estudo. Os autores constataram que, mesmo se a temperatura se elevasse após 4 horas, ela não atingiria os patamares da temperatura basal. A resposta terapêutica foi baseada em critério quantitativo e submetida à análise estatística, o que torna o seu resultado mais preciso. A avaliação realizada por Autret et al.25 foi por meio de dados subjetivos (grau de desconforto apresentado pela criança, tal como choro e expressão facial interpretada pelos responsáveis); e a de Lomar & Ferraz 20, por meio da opinião do pesquisador. A resposta excelente e estatisticamente significante ocorreu, na febre alta, a favor do ibuprofeno na 3ª e na 4ª hora do estudo. Semelhante a outros estudos, a tolerabilidade foi excelente para as duas medicações 9,19,20,26, A eficácia terapêutica na febre baixa foi semelhante aos estudos de Walson et al.17, com diferença estatisticamente significante a favor do ibuprofeno após 3 horas, e se manteve até a 5ª hora. Os grupos foram homogêneos em relação a idade, sexo, raça, estado nutricional e diagnóstico, e essas variáveis parecem não interferir nos resultados do estudo, segundo Brown et al.27, Como não conseguimos manter 49/80 crianças (61,2%) afebris por 8 horas, sugerimos que, quando há sintomatologia ou febrofobia, talvez deva ser considerada a alternância de medicações antitérmicas. Essa alternância é apoiada por Mayoral et al.28 e pela metanálise de Sarrel et al.29, os quais preconizam que, em fase inicial das doenças que frequentemente acometem as crianças que procuram os serviços de emergência, os antitérmicos sejam administrados a cada 4 horas, e consideraram que essa conduta não gera efeitos adversos, embora deva ser realizada com supervisão médica para que se evite superdosagem 6,30. Neste estudo, o qual analisou o comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris, demonstrou-se que dose oral única de ibuprofeno proporciona atividade antipirética mais acentuada do que dose oral única de dipirona, principalmente na febre alta. Ambas as medicações foram bem toleradas e seguras em curto prazo. Agradecimentos Os autores agradecem à Dra. Marta Pessoa Cardoso, Farm. Roberta Trefiglio e Farm. Patricia Monteiro pelo apoio operacional. Referências 1. Fetveit A. Assessment of febrile seizures in children. Eur J Pediatr.2008;167:17-27.2. Crocetti M, Moghbeli N, Serwint J. Fever phobia revisited: have parental misconceptions about fever changed in 20 years? Pediatrics.2001;107:1241-6.3. Porth CM, Kunert MP. Alterações na regulação da temperatura. In: Porth CM, Kunert MP. Fisiopatologia.6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.p.190-201.4. Boivin JM, Weber F, Fay R, Monin P. Management of paediatric fever: is parents’ skill appropriate? 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  • Artigo submetido em 02.08.10, aceito em 06.10.10. Este estudo foi realizado por intermédio de fundo de pesquisa patrocinado pela Janssen Cilag Farmacêutica. Apoio financeiro: Janssen Cilag Farmacêutica. Como citar este artigo: Magni AM, Scheffer DK, Bruniera P. Antipyretic effect of ibuprofen and dipyrone in febrile children. J Pediatr (Rio J).2011;87(1):36-42. : Comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris

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